domingo, outubro 07, 2007

MINHAS NOMEACOES PARA O CONCURSO CANETA DE OURO*****

DEIXO AQUI OS POEMAS, POR MIM NOMEADOS
PARA O " PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Para conhecer as regras desse evento clique AQUI. Desde já desejo-VOS BOA SORTE!

Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português!

_AGRADECO AOS ORGANIZADORES, ACIMA CITADOS E, AGRADECO COM UM GRANDE BEIJINHO DE AMIZADE A QUEM ME NOMEOU (Nao deixo aqui o NOME de quem me nomeou porque, agora de repente, surgiu-me a duvida se o regulamento o permite ou nao!)!!!!!!!

_AGORA AS NOMEACOES:

1.

AUTOR: _ASHERA*_Com o POEMA *D'ALMA*
DAQUI: http://ashera08.blogspot.com/ _ASHERA_

*D`Alma*

D`Alma
Sei-te em poema
Sou tua serva e tu meu erro
Sei onde estarás
Ao virar de uma loucura
És o crime o fugaz
Tortura, sorriso de quem ganha
Venho ver o teu rosto
Sempre iluminado
Audaz quando falas
Murmurio infinito
Anseio ver-te airosa
Dona da noite negra
Vês as juras
Angustias,vazios e traições
Beijas-me em segredo

===========================Poema de ASHERA============

2.
AUTOR: HENRIQUE SOUSA_ *POEMA A ESMOLA (de pena)*

DAQUI:http://naquela.horabsurda.net/ _HORA ABSURDA IV_

*A Esmola*
(de pena)


Mas que criança alegre ali vinha,
Arrastada pela mão da sua presumível mãe,
Com o cabelo amarelo em desalinho,
A tagarelar e a bisbilhotar
Os artigos expostos nas prateleiras.

Eu observava a cena,
Enquanto esperava ser chamado
Para levantar uma encomenda
Que o carteiro não me trouxe a casa -
Preferiu deixar o aviso
Na minha caixa de correio.

A mãe, muito magra, deambulava
Com uma caixa de sapatos verde,
Sem tampa, estendia-a às pessoas
Para que nela depositassem,
Por caridade, uma esmola.
Muito jovem, diria mesmo, jovem demais.

Para já ter uma filha de dois ou três anos?
Até podia ser a irmã mais velha de uma família cigana
Que faz da mendicidade profissão.
Não havia sinal de sofrimento na cara da pedinte,
Saiu cedo para trabalhar (acho)
E à tarde, quando regressar,
Alguém irá pedir-lhe contas

“E se não for?”, pensei.
Talvez seja mesmo mãe da criança
E esteja sozinha neste mundo,
Que insensível sou ao sofrimento alheio.
Que merda!

Aproximou-se de mim por trás
E estendeu-me a caixa.
Olhei de lado para dentro dela.
Vazia, completamente vazia, a caixa!
Depois de ter passado por dez ou mais pessoas!

Mundo vadio, que mundo bestial!
Porque é que um ser humano,
Que tem uma criança tão alegre e saudável,
Não há-de dispor de meios
Para assegurar a sua existência
E a do filho sem precisar pedir?

Nem percebo porque é que esta situação
Tão corriqueira entre nós,
Me causa tamanha dor!
– Eu próprio já recusei tanta esmola…,
Não, uma esmola destas acho que não.

Que posso fazer?
Sei que a minha esmola não é solução.
Se lhe der a esmola,
Apenas fico de consciência aliviada,
Ela, ficará na mesma…

Hesitei. Numa fracção de segundo, ainda pensei:
“A vida tem uma duração finita, são dias, são anos,
São décadas e pouco mais; se eu lhe der uma esmola,
Talvez ela e a criança cheguem ao fim do dia sem fome;

(Ao fim e ao cabo nós todos
Só queremos chegar ao fim dos dias sem fome.)

Estreei a caixa vazia das moedas com uma moeda,
E ela lá continuou a sua ronda sem espanto.
Desta vez, já outros seguiram o meu exemplo,
E puseram mais moedas na caixa sem vazio.

Saíram as duas (mãe e filha?),
E fiquei a espreitá-las
Através da fachada envidraçada dos correios.
Atravessaram a rua para o outro lado,
E vi-as entrar no café de defronte,
Todas contentes. Afinal tinham mesmo fome.

E veio-me à mente o sempiterno verso
Que enforma a minha própria mente:
“Mas as crianças, Deus meu…”
Só então percebi plenamente
Porque tive tanta pena daquela gente.

==================================POEMA DE HENRIQUE SOUSA======

3.
AUTOR: JOAO BATISTA DO VALE _POEMA, *PRIMAVERIS*_
DAQUI: http://batistadolago.blogspot.com/ _VERBERANTE POESIA_

*PRIMAVERIS*

Tuas coxas de primavera
Primaveris
Secretos segredos guardam
Da flor do sexo
Sequioso de
Embeber-te da
Mais pura e límpida água que
Brota como sumos da terra (da)
Mais pura terra que de mim há

Carregas em ti o
Centro da vida da primavera
Primaveris
Almas que se segredam em
Secretos exalares da
Flor mais pura de cheiro mais túmido
Essência que se me preparas na
Alcova do teu corpo
Sacrário exótico da (minha) eterna paixão

=======================================POEMA DE JOAO BATISTA DO LAGO======

4.
AUTOR:ROSA BRAVA/OTILIA MARTEL _POEMA *DANCA DAS PALAVRAS*_

DAQUI:http://roseiraldoamor.blogspot.com/ _REFUGIO_


*Dança de Palavras...*



Não mais a ti direi que meus olhos estão tristes.

Que as palavras abafam na penumbra do meu peito.

Palavras gastas de tempo de memórias, ilusões perdidas de mundos que se
foram.

Não mais a ti direi que o sentido é sentido, que o abraço é viver no
sangue,
a chama da saudade…

Que todas as marés que percorri em palavras, trazem a odisseia de quem
as
viveu.

E como dizia o poeta “… gastam-se as palavras…” mas não se gasta o
íntimo
pensamento, partilhado unicamente a duas mãos, em danças de luas, que
não se
repetem.





Bailam as folhas, bailam lentamente…



Em céus azuis de sonhos sofridos, de esperanças renascidas de sorrisos
em
meu rosto…



Silêncio...estou sozinha...eu me desnudo

Manifestando a dor, sem disfarçá-la...

E por adormecê-la e suavizá-la,

A noite envolve a terra, qual veludo!



..e as palavras correm como vento.



..O vento atrai tempestades, esse vento da noite, que derruba estrelas,
vento que gela por vezes o meu corpo, vento de ira, vento que
transforma um
pequeno grão de areia, em pedra dura... Vento que sempre volta, para
lembrar
a saudade e avivar a dor...vento que enlouquece a tempestade que se
adivinha
nas ondas gigantescas deste mar que é a Vida.



Na dança...soltam-se lembranças….



..viajei no tempo das minhas memórias. Não que tenha saudades desses
tempos
Nada disso. Mas voltar ao passado, lembrar amores e desamores,
fortalece o
meu espírito. Sempre gostei de assumir, perante mim própria, tudo
aquilo que
a Vida me dá. De bom e de mau. Nem tudo foram rosas, mas nem tudo foram
espinhos. Já viajei em águas revoltas, já rompi madrugadas orvalhadas
de
lágrimas e suspiros. Mas também já vi o sol nascer, de sorriso rasgado,
corpo molhado de prazer. Fui ao fundo das minhas memórias, sorri e
voltei.

Hoje - estou feliz!



Diluem-se pensamentos…



A ti me dou em forma de palavras.

Para que nos teus sentires despertes os meus.

E nessa paixão que nos enlaça

Um poema satisfazemos...

Um poema...

Este poema mágico que sentimos dentro de nós...

As tuas palavras com que saboreias a minha alma...





Lavam-me a alma…



E se há uma estrela, além, marcando-nos o destino,

é esforço vão fugir ao perigo dum momento!

E se uma folha move - foi em pensamento -

Sacudida por Deus.

Não é livre o caminho...



..de quem as proferiu…

==============================POEMA DE OTILIA MARTEL======

5.


FALTA POSTAR O POEMA NUMERO CINCO (5) porque ainda nao tenho a confirmacao do AUTOR*******
_POSTAREI AMANHA!

A TODOS BOA SORTE!!!!!!
GOSTO MUITISSIMO DE TODOS ELES!
GRATA A TODOS!
BOA SORTE E SUCESSO PARA OS ORGANIZADORES!

Heloisa B.P.
************

4 comentários:

Unknown disse...

Cá estou eu, agradecendo à minha querida amiga ter me nomeado no concurso Caneta de Ouro. Obrigado, muito obrigado, embora seja um poeta ocasional.
Beijos

Anónimo disse...

Obrigada querida Amiga pela nomeação!
Desejo que estejas bem sempre
Beijos e mais beijos (hoje com sol )

Heloisa B.P disse...

BEIJINHO MEU AMIGO!
Grata poe estar aqui!
Sua, sempre, Heloisa
*********************

Heloisa B.P disse...

AMIGUINHA*,
BOM TUA PRESENCA AQUI*!
_SOL*, MUITO SOL* NO "TEU CEU"!!!!!!!

BEIJINHOS_GALAXIAS_!!!!!

Heloisa
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