terça-feira, julho 17, 2007

*****A SÍNDROME DEMEDÉIA POR JOAO BATISTA DO LAGO***** _VEJAM A OSTAGEM ANTERIOR DEDICADA A A.PINTO CORREIA_

"(Dedico este artigo a todos aqueles que, de alguma forma, estão sob censura – seja de que espécie for.)"

_MESMO A PROPOSITO:_VEJAM POSTAGEM ANTERIOR_,

*MEU CARISSIMO *AMIGO* POETA E JORNALISTA************ (ENTRE MAIS UMAS TANTAS COISAS QUE FAZ COMO HOMEM DE COMUNICACAO E CIDADAO DO MUNDO)

ESCREVE ESTE "TRATADO"_ensaio/tese_, DE UM JEITO MUITO PROPRIO E, QUE, PARA ALEM DE SER UMA "LICAO DE FILOSOFIA/SOCIOLOGIA/ETC..." NOS AGARRA DELEITA E FAZ PENSAR: *EM NOS*_ENQUANTO "NOS MESMOS"_!...

Mas, chega de introducoes e sigam o LINK, por favor, a fim de perceberem onde quero chegar:

_DEIXO UM EXTRACTO:

"A ARANHA E SUA TEIA

(ou a Síndrome de Medéia)

(Dedico este artigo a todos aqueles que, de alguma forma, estão sob censura – seja de que espécie for.)

João Batista do LagoPor João Batista do Lago

No mundo atual pouco ou quase nada damos atenção às “simplicidades” ou “singularidades” que se nos apresentam aos olhos e ao pensamento; ao mesmo tempo – e em razão dessa displicência não praticamos os devidos referenciamentos de campos – também não se produz consciência epistemológica sobre os campos nos quais estamos inseridos ou nos inserimos, campos esses que são nossas pertenças – sejam particulares ou sociais; privados ou públicos. O fato é que vivenciamos o imbricamento do sujeito social incapaz ou incapacitado de despregar-se da teia social à qual está imbricado para produzir um campo de relacionamento que se lhe permita – a si e ao Outro – condições efetivas para a práxis de um processo holístico da sociabilização epistemológica.

Eis, pois, a aranha e sua teia!

O Homem (homem e mulher) e sua atitude não podem ser visto unilateralmente, posto que, integra um sistema que é maior que a parte unilateral de si. Mas nesse todo ele (o Homem) sempre estar a interagir como se fora um espécie única e indivisível, absoluta. Daí, pois, o Absolutismo que vemos imanente na sua constituição de natureza homínico-política: a vontade de Poder.

Quando nos damos ao trabalho de estudar – por mínimo que seja – a condição evolutiva do homem com o mais alto nível do campo da imparcialidade objetiva, logo verificamos quanto o homínico é “Ser” insustentável em toda sua complexidade. Complexidade que ele não aceita por entender-se per posto, isto é, o senhor de toda “autoridade”. Daí a sua autoprerrogativa de “si” pensar superior ao “Outro”, dentro de uma tipologia da cadeia do evolucionismo de tez reducionista.

Assim constituído, então, o Homem processa uma cadeia produtiva de insanidades com o objetivo de desconstruir o “Outro” para poder construir-se “Sujeito Absoluto”, em outras palavras, para exercer seu praxialismo de produção corrupta, arbitrária e ditatorial. É exatamente a partir de então que nasce em si (no Homem) o sujeito censor – e com este a Censura que, paradoxalmente, e para desespero do Censor, torna-se a Medéia de si.

Eis, pois, a aranha e sua teia!

Imaginemos agora o “sujeito” Estado como homus abstractus, mas constituído de carne e osso. Façamos este exercício de representação! (Permita-me leitor, mas é fundamental que o faça – aqui e agora – esta elucubração).

Neste caso fica, então, mais explícito o necrológico pensamento destruidor do Homem. Quando verificamos que o homus abstractus é o homem social, ou seja, que é o “Eu-mesmo”, aí então somos levados a uma tipologia de desesperamento escatológico, isto é, um pensar apocalíptico, um final de mundo – mesmo quando não nos damos conta dessa realidade mais que real em nossa consciência. É, pois, exatamente neste campo epistêmico particularíssimo que atua o Estado-censor que recebeu do Eu-mesmo autoridade para legislar em nome do homem social, portanto, da sociedade, do homem comum, do Eu-mesmo. É neste ponto que infiro a Síndrome de Medéia para caracterizar o moderno Estado como pós-moderno Estado Terrorista.

A censura, pois, não teria razão de ser se não tivéssemos, ainda hoje, Estados com imanentes espíritos corruptos, reacionários, discricionários, racistas, imperialistas, machistas, feministas, sexistas, autoritaristas, ditatorialistas... Mas todos estes não estão além ou aquém do “Eu-mesmo”.

Eis, pois, a aranha e sua teia!

O leitor agora deve estar-se a perguntar: “Então não existe saída? Estamos assim condenados a viver sob censura? Devemos aceitá-la?”.

Não! Mil vezes não!

Ouso declarar: Morte aos censores.

Agora então você, caro leitor, deve estar-se a perguntar: “Devo então tomar uma arma e matar o censor? Como proceder para matar o Estado? O que fazer para matar o homus abstractus? Como matar o ‘Eu-mesmo’?”. Ipso facto: não. Não é exatamente dessa morte que falo, mesmo por que não acredito na Morte, mas no morrer-se ou matar-se."

************************************LEIA O RESTO LA', POR FAVOR!

*JOAO*, PERDAO POR "FURTAR" ASSIM, TAO DESCARADAMENTE, PARTE DO SEU *TRABALHO********_MARAVILHOSO E PERTINENTEMENTE INTELIGENTE TRABALHO, QUE EU ADORO, LE-LO SEMPRE!!!!!!

_GRATA AMIGOS*, QUE PASSAIS E, QUE, TENDES AINDA PACIENCIA PARA "MEUS INTERREGNOS E OUTROS DESMANDOS"!!!!!

ABRACO!

Heloisa B.P.

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LER AQUI:

http://horabsurda.com/moodle/mod/forum/discuss.php?d=174

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