domingo, junho 22, 2008

HENRIQUE E OS AMIGOS*****, COMO JOA DO LAGO, POR EXEMPLO:_SEMPRE TRABALHANDO PARA PROMOVE-LOS_!

http://patetico.multiply.com/links/item/45/Blog_de_JBL

ABRACO AMBOS:HENRIQUE SOUSA E

JOAO BATISTA DO LAGO

{ASHERA E OUTROS A QUEM ESTAMOS LIGADOS!]

FELICIDADES E SUCESSOS PARA ALEM DA IMPRESCINDIVEL SAUDE!

UM POEMA DE JOA PARA ABRIR O APETITE:

ALIENATÓRIO

Lá vai um homem
Para o seu trabalho
Para o seu trabalho
Lá vai um homem...

Todo dia é sempre tudo igual
A “Coisa” toma sua dose letal...

Lá vem um homem
Para a sua casa
Para a sua casa
Lá vem um homem...

Todo dia é sempre tudo igual
A “Coisa” prepara seu ato final...

Quando vai para o trabalho
A “Coisa” não desespera...
Espera!
Quando vai para sua casa
A “Coisa” espera...
Desespera!

Toma uma cachaça no boteco
Tira-gosto com lingüiça...
Espreguiça-se no balcão do nada
Troca um lero-lero com a rapaziada...
E aí vai pra casa ruminando a liça

Assoviando um bolero...
Cantarola:
“Eu não sou cachorro, não
para viver...”

Todo dia é sempre tudo igual!


ANOMIA

Por João Batista do Lago

Perambula pela tonta cidade
O exército dos deserdados
Há muito condenado
Perdido e desgraçado da sorte

Anômico mendiga uma naca de felicidade
Esses soldados da infeliz cidade
Não conseguem essa guerra vencer
E assim desesperam dia-a-dia no viver

Vêem dia-a-dia a esperança morrer (mas)
Sem trabalho si morrem em cada alvorecer
E a cidade... Ó, infeliz cidade!
Anônima de toda felicidade

Enfileira sua miséria encantada
E transforma a vida dos deserdados
Em campo de concentração de miseráveis
Ah, povo dos trabalhadores!

Povo deserdado.
Povo condenado.
Povo vexado.
Povo marcado.

Não esperem que o céu resolva suas dores
Essa divinal esperança só aumenta seus horrores
Isso não é destino de Deus: é do homem a miserável economia!
Que encerra todas as gentes no inferno da anomia

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UM DE HENRIQUE:

20 Julho 2006

Poema

Só sei que nada sei,
Devia mudar-se a lei.
Sei que nada mais sei.
Sabê-lo-ei? Não sei,
Nem sei que não sei.
Não sei que nada sei!
Sei nada! Nada sei!

O meu saber é nada
A mente está avariada.
Ânsia de saber se sei. Já sei:
Sei que queria saber se sei…

Acho melhor abolir-se o verbo saber
Algo não bate certo,
Saber nada é saber decerto
Não saber é igual a saber
Mas A e não-A não pode ser
É falso! SEI que assim é certo.

Não, ninguém pode saber
Saber é impossível!
Também crer e conhecer.
A consciência é impossível!
Pois ter consciência é saber

A sensação é o assunto
Sinto o pensamento
Mas não posso saber que sinto
Sinto um acontecimento
Não sinto a sensação sentimento
Só se a sentisse eu poderia saber que sinto
Mas se sinto que sinto,
Também sinto que sinto que sinto….

Infinitamente sentir que sinto,
Isso seria talvez o saber?
Só Deus o pode saber
Deus é a sabedoria, penso.

***********************************BY HENRIQUE SOUSA*

******************************************************************ETC... CADA UM TEM MUITO A DIZER-NOS (O HENRIQUE MAIS EM PROSA O JOAO MAIS EM VERSO_AMBOS EXCELENTES E MUITO POLEMICOS_BRAVOS GUERREIROS_!)

ABRACO-VOS!!!!!

Heloisa

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AQUI: MAIS POEMAS NA VOZ DE HENRIQUE E DE JOAO!

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